quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Entre vinis, K-7s e CDs

Em homenagem à iniciativa do colega Lucius Petrus, aproveito esse começo de madrugada, enquanto vago sem rumo pela Internet (eu deveria estar me dedicando a atividades acadêmicas neste momento), para contar uma coisa, no mínimo, curiosa.

Eu sou nova. Considero-me ainda uma “recém-adulta”. Mas a historinha que eu vou contar é daquelas que faz qualquer um sentir o peso da idade nas costas.

Estava passeando por sites de notícias, quando me deparo com a seguinte reportagem: “Cultura tenta salvar última fábrica de vinis do Brasil”. Eu gosto de vinis. Sinto saudades dos meus. Isso porque minha mãe, em um trágico dia, sem consultar nenhum dos outros integrantes da família, tomou a decisão de contratar um cara pra transformar todos os vinis da casa em CDs. Quando me dei conta, eu já não tinha um vinilzinho sequer, nem mesmo aqueles do Trem do Alegria, pra guardar de recordação. Mas, para meu consolo, meu namorado inventou de ser DJ durante uma época da vida. Então, ele conta com um acervo de vinis que já me satisfaz em parte.

Com a notícia, me lembrei de algo que aconteceu com uma amiga minha recentemente. Ela é professora de balé para crianças entre 5 e 7 anos. Num belo dia, precisou utilizar uma música que ela só tinha gravada em fita K-7. Depois do sacrifício que foi conseguir um aparelho toca-fitas, ela volta para sala com a K-7 na mão. E então, uma das pequeninas bailarinas solta a frase: “Tia, o que é isso?”

Pois bem, meus amigos, no dia em que ouvi essa história tive dúvidas sobre a minha juventude.



(Pra falar a verdade, eu sinto dúvidas quanto à minha juventude praticamente todos os dias – quando a minha coluna trava ao tentar sair da cadeira depois de mais um dia de trabalho)

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Eu voltei...

Meus caros fanfarrões (não, ainda não vi Tropa de Elite, mas já estou me acostumando com a cultura que o cerca...), não vou postar nada de sério ainda. É só porque entrei agora no site, e fiquei tão tristim de ver a última atualização ainda em setembro que senti necessidade de, ao menos, colocar o Menos Direito em dia. Em tempos de colegas de site um tanto quanto estudiosos (tô na torcida, viu?), andamos meio parados por aqui. Mas há muito o que comentar, e muito que escrever!

Abraços!

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Receita universal


Lá vou eu de novo falar sobre comida... Aliás, comida é um tema que sempre me interessa. Não que eu seja uma gourmet ou coisa parecida... Mas é que “comer” é muito mais do que o simples ato de “comer”. É o ensejo para encontros, uma boa conversa, até para viajar. Ora, comer pode significar conhecer coisas novas, culturas diferentes, estilos de vida diferentes. Sem falar no estímulo aos sentidos: temperos, cheiros, texturas, enfim, um mundo de descobertas.

Vocês já pararam para pensar qual seria a comida universal? Sempre achei que fosse o pão. Sim, o pão nosso de cada dia. Me imagino vivendo sem carne, sem arroz ou feijão, sem esta ou aquela fruta, sem leite, sem batata, mas... sem pão? Muito sofrido. E penso que não deve ser diferente por aí afora, pois o pão está presente em todas as culturas, ainda que feito dos mais diversos ingredientes - trigo, cevada, arroz, aveia, queijo, batata, milho... - e com inúmeras formas de preparo.

Passando esses dias na livraria, descobri que não sou só eu que penso assim (ah, não diga!). Um fotógrafo de culinária lançou este livro chamado Pão da Paz, que traz 195 receitas de pão, típicas de 192 países que fazem parte da ONU (daí o título do livro). Achei muito legal! Tem receita de tudo quanto é país, até do Gabão! E o bom é que o autor faz uma relação entre a receita de pão e a cultura local. Interessante, mesmo para aqueles que não quiserem se aventurar no fogão...

Ah, e para quem ficou curioso, a receita que está associada ao Brasil é a do nosso pão de queijo.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Qual é o seu nome?

Talvez você já tenha visto esta notícia nos últimos dias. Mas vale a pena repetir: "um casal de mexicanos que se conheceu por meio da Internet batizou seu filho com o nome de "Yahoo", apesar dos funcionários do cartório terem lhes advertido sobre os danos psicológicos que poderiam ocasionar à criança".

Se você é uma dessas pessoas que foi brindada pelos pais com um nome exótico (devo adiantar que esse não é o meu caso), já deve imaginar pelo que irá passar na vida esse pequenino mexicano. Essas conversas de nomes bizarros dão sempre pano pra manga. Nem vou entrar nessa discussão, citando nomes estranhos de pessoas que conheço, porque a competição pra ver quem conhece o pior é algo sem fim.

Essa história me lembrou de uma outra notícia que li esses dias: "um projeto de lei na Venezuela quer proibir que pais batizem seus filhos com nomes considerados "extravagantes", difíceis de pronunciar ou que resultem da combinação de dois outros nomes próprios". Sábio legislador... e nem me venha com a conversa de que é direito de cada um escolher o nome do filho e blábláblá. Afinal, o nosso blog foi batizado como "Menos Direito".

sábado, 8 de setembro de 2007

Sabores da terra



Adoro carboidratos. Pra mim, esse negócio de dieta das proteínas nunca daria certo. Muito triste viver sem pão, arroz, macarrão, batata...

Mas de todos os carboidratos um dos que mais gosto é a mandioca (ou macaxeira, como chamamos lá no Nordeste). E acho também que é o carboidrato mais brasileiro... Está presente na dieta dos brasileiros de todas as regiões do país, e de forma marcante em vários pratos típicos. Por isso sempre achei que a mandioca deveria ser mais bem aproveitada pelos fast foods brasileiros, que, na minha cabeça, têm a mania de simplesmente transportar para o Brasil as idéias enlatadas dos americanos...

Qual não foi a minha surpresa ao chegar no supermercado e encontrar uma nova linha de salgadinhos da tradicional marca Elma Chips: inhame e mandioca fritos, no lugar de batata frita! E não é que são gostosos?!

Viva os sabores da terra! O próximo passo é mandioca frita na promoção do McDonald’s!

Mafalda


Aproveitei o curto período de férias para voltar a Buenos Aires e apreciar de perto tudo de bom que há na terra dos nossos hermanos – os alfajores, as medialunas, o tango, o friozinho, o charme das ruas que queriam estar na Europa, as incontáveis livrarias... a Mafalda!

Voltei de viagem ainda no clima da Argentina, e com uma vontade danada de reler as tirinhas do Quino.

E, para aqueles que são fãs como eu, descobri um ótimo site sobre a Mafalda: o www.mafalda.net, que tem a história da personagem, tirinhas, indicações dos livros publicados, informações sobre o Quino e até a opinião de Umberto Eco sobre a Mafalda!

Também descobri um blog brasileiro muito legal, que publica tirinhas da Mafalda em português: o Clube da Mafalda, de onde retirei a que está no início deste post.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Na moral, na moral...

Uma das primeiras coisas que você aprende quando me conhece é o quanto eu abomino Jota Quest. Não que eu faça tanta questão assim de falar sobre a banda, mas é que, para meu desprazer, ela tem uma presença muito mais constante em nossas vidas diárias do que eu desejaria. Toda vez que você vai a um casamento, formatura, festa de 15 anos, a banda ridícula contratada para a ocasião faz questão de tocar alguns dos sucessos dos mineiros. Toda vez que você anda pelas ruas da cidade, existe um camelô vendendo o CD pirata do Jota Quest. Toda vez que você convida alguém que não te conhece muito pro seu aniversário, você acaba ganhando de presente um DVD do Jota Quest (porque as pessoas partem do princípio de que todo mundo gosta da banda). Como eu não consigo me controlar, eu sempre acabo gritando ao mundo em todas as ocasiões que eu odeio muito o diabo do Jota Quest.

Essa repulsa já gerou vários e vários momentos de discussão musical. Já gerou até mal-estar com fãs mais empolgados da banda. Meu colega Benignus, que também me acompanha na tarefa de odiar o vocalista gordinho, já sofreu junto a mim em situações assim.

Eu dou tanto azar que, uma vez, no aeroporto de São Paulo, sentada sozinha na sala de embarque, quem passa ao meu lado??????? Quem, quem???? Rogério Flausino, o terrível líder da banda. E o pior é que ele vinha com aquele caminhar de popstar, tirando uma onda absurda... quase joguei minha mala em cima do cara.

Para você ter noção de quanto tempo faz que esses mineiros metidos a músicos fazem parte da minha vida, volto ao ano de 1997. Você conhecia Jota Quest? Pois então... minha mãe havia me matriculado em um caríssimo curso de “Liderança para Jovens”. Um negócio muito chique, do Dale Carnegie, para transformar adolescentes em líderes e profissionais do futuro. Quase não me lembro de nada que aprendi nesse curso. Mas, de uma coisa eu lembro bem: o instrutor era mineiro e chamava-se Luis. Um dia, o Luis contou uma história de que ele gostava muito de música e tinha tido uma banda com amigos quando ainda morava em BH e era bem mais jovem. A banda terminou e alguns membros acabaram entrando para novas bandas. Um dos membros em questão é o baterista do Skank. Daí, todo mundo na sala pensou: “nooooossa!!”. Então Luís prosseguiu com a historinha e disse: “um outro membro da banda faz parte hoje de um grupo que está começando a fazer sucesso, do qual vocês em breve vão ouvir falar: o J. Quest (na época, ainda antes de uma ameaça de processo por estarem copiando o nome do desenho animado, a banda ainda era “Jey” Quest).

Há um mês mais ou menos, estava eu sentada na sala de espera de um consultório médico, feliz e contente, quando naquelas telas planas grudadas na parede surge o DVD com TODOS, repito: TODOS, os clipes do Jota Quest. Não precisa nem dizer a médica demorou quase uma hora pra me atender e enquanto isso me deliciei com os seguintes hits da música brasileira:

“Não alimento amor por telefone / isso é ilusão / Não adianta falar de amor ao telefone / isso é ilusão / Pra que tanto telefonema / se o homem inventou o avião (???????????) / Pra você chegar mais rápido / ao meu coraçãoSério!!! O nome da música é “Tele-fome”!

“O telefone é 3555 / a casa dela é na avenida 35”Essa é campeã!

“Na moral / na moral (só na moral) / (...) Quando tudo parece não ter lógica / Bombas de amor, tiros de amor, drogas de amor”Meu Deus, por que me abandonaste?

"E o ar, oxigênio / Mesmo com a fumaça / Oxigênio / Mesmo com a fumaça / Oxigênio / Mesmo com a fumaça / dá pra ver / a incessante sinfonia da floresta / respirando pelo mundo / vendo tudo acontecer" - Não dá nem vontade de comentar.

O assunto do Jota Quest me voltou à cabeça hoje. Há três dias, comecei em um novo trabalho. Em minha sala trabalham apenas mais três pessoas. E não é que um dos colegas passou a tarde inteira cantando que “tá faltando emprego no planeta dos macacos”...

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

We're on a diet...

Dieta é um troço complicado. E bota complicado nisso. Tão complicado que as pessoas teimam em dar outros nomes pra coisa: uns chamam de "reeducação alimentar"; outros falam que "cortaram o açúcar"; e tem aqueles que dizem que "fecham a boca durante a semana". Fato é que a maioria das pessoas, de um jeito ou de outro, tá sempre preocupado com a aparência - ou com a saúde, na desculpa de alguns - e procurando limitar um pouco os exageros da gula.
Falo isso de carteirinha porque, no presente momento, estou fazendo uma nova dieta. E essa com resultados bastante expressivos: nos últimos quatro meses eu já perdi uns quinze quilos; saí de dinossáuricos cento e vinte e três quilos (por extenso mesmo, pra dar a impressão que é muito - e é!) para os atuais quase vaporosos 108 (viu como parece bem menos nos algarismos arábicos?).
Estou naquele momento tentador em que muita gente começa a falar que você "está ótimo", "não precisa perder mais nada", "está muito bem"; naquele momento em que as pessoas notam que você tem de apertar suas roupas - ou comprar novas - e que até o seu traseiro desapareceu (um dia desses, vem minha mãe perguntar se tem algum exercício na academia para os glúteos, pois os meus desapareceram...).
Eu não sou um profundo conhecedor do universo feminino, tão afeito às dietas (e a toda sorte de sacrifícios, vide depilação, TPM's e cólicas menstruais), mas eu entendo um pouco o prazer meio sórdido de se perder peso! Nesses dias, tenho recuperado roupas antigas minhas, que há anos não usava. Calças confinadas ao fim do armário têm perdido o cheiro de naftalina e voltaram a ver a luz do sol; e já não passo constrangimentos em lojas onde o vendedor sempre errava o número da minha roupa ("olha, pro seu tamanho eu recomendo o 58 longo!" Minutos depois - "é, vou trazer um 62 que vai ficar perfeito!"). Emagrecer é bom, rapaz! Vale a pena mesmo...
De qualquer forma, dizem que o melhor da dieta é você sair dela; no entanto, o meu calvário parece que vai continuar; minha atual nutricionista parece ter alguma predileção por corpos mais do que magros. Na minha primeira consulta, ela me perguntou o quanto eu queria perder daquela vez; eu, na busca de algum apoio - um consolo - chutei um peso bem baixo: "bom, eu pesava 85 antes de entrar pra faculdade... Acho que seria uma boa!", falei eu, pensando que ouviria um "você está louco?", "podemos pensar em algo como 95, 100...!". Mas, para minha tristeza, ouvi um "Excelente meta! Podemos pensar nisso a longo prazo!" É, meus caros amigos, acho que, dessa vez, o buraco é mais em baixo... Pray for me, ladies and gentlemen!
Foto: Toby Melville, Agência Reuters.

domingo, 12 de agosto de 2007

Banheiro feminino


Todos os dias, há aqueles momentos em que precisamos estar sozinhos... Momentos “íntimos”, por assim dizer, em que nós somos a nossa melhor companhia, a única possível, pois a presença de qualquer pessoa acabaria com a espontaneidade da coisa, a liberdade pra fazer o que se quiser.


Talvez por nunca ter vivido a experiência de morar sozinha, o banheiro sempre representou pra mim esse espaço libertador, onde sempre pude fazer quase tudo, livre de qualquer olhar crítico.


Não sei se vocês compartilham desse prazer diário: um banho quente (muuuito quente!), bem demorado, quase uma sauna, seguido de um óleo cheiroso, ou daquele creminho que custou caaaro, mas tão gostoso que vale cada centavo... Se houver uma música de fundo, melhor ainda! Cura qualquer estresse do dia.


Outro dia descobri que uma amiga minha deixa uma escova de dentes dentro do box, para escovar os dentes enquanto toma banho! Achei tão legal! Cada um com sua mania...


E qual a mulher que nunca passou horas testando a última tendência em maquiagem (aliás, tenho que arrumar um tempo para fazer um curso de maquiagem...), ou inaugurando a chapinha recém comprada, pra muitas vezes descobrir que jogou dinheiro fora (que saco, mas a promoção parecia imperdível...)?


Isso sem falar naqueles momentos menos glamorosos, como depilação, hidratação do cabelo, máscara facial, e todos aqueles que nos fazem achar muito cruel essa vida de mulher... Sem chance fazer isso na frente dele!


Mas talvez o que me dê mais prazer seja ler no banheiro... Por que será que nem todo mundo gosta de ler no banheiro? Me parece a única alternativa a fazer: você está ali, naquela situação... Olha pra frente e vê azulejo... Se há alguma coisa pra ler, qualquer coisa, tudo fica tão melhor! Fica tão melhor que você esquece que já terminou e tem que ir embora...


A propósito, fiquei tão feliz quando descobri na livraria o Almanaque do Banheiro! É um livrinho despretensioso,que traz textos curtos (suficientes, na verdade, para aquela ida ao banheiro) sobre os mais variados assuntos – desde o que significou o Baile da Ilha Fiscal, ou o que representa o livro Cem anos de solidão, até como funciona o Botox. Muito legal!!! Recomendo...


Por essas e outras, cheguei à conclusão de que toda mulher tem direito a ter um banheiro só pra si! De preferência com uma bancada enooorme, e um espelho à altura! É isso!

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Adocica, meu amor, adocica...


A Secretaria de Cultura do GDF organizou uma temporada de shows para esse fim de semana. Durante quatro dias (começaram ontem), uma atração musical de fama com abrangência nacional e de carreira com bem uns 20 anos como cantor estará perambulando por algumas localidades desse quadradinho aqui no meio cerrado.

Pois bem, meus amigos. Este aí na foto é Beto Barbosa na versão 2007.

A Secretaria de Cultura do GDF, macaca velha na arte da política, sabe muito bem que show de graça no Plano Piloto não serve pra nada, a não ser pra largar sujeira na Esplanada. Para atender ao verdadeiro público dos shows gratuitos, nada melhor do que escolher quatro cidades satélites: Paranoá, Planaltina, Santa Maria e Recanto das Emas. Se eu achasse que minha integridade física fosse permanecer intacta, eu juro que eu iria. Mas mulher sofre nesses programas...

Enquanto isso, aproveito para dizer aos leitores candangos do blog (mais ou menos umas 7 pessoas), que a livraria FNAC (tem que ser a FNAC mesmo, porque a Secretaria de Cultura já fez muito pela gente em um único fim de semana) apresenta no domingo mais uma edição do “FNAC no parque”. Vai ser com o Monobloco. Se você ainda não conhece o Monobloco, não perca mais tempo. Aproveite a maravilha tecnológica chamada mp3 para ouvir música boa.

E por último uma outra dica musical (essa não tão gratuita assim, mas com um precinho camarada). Aos candangos que tiraram o ciso ontem (você mesma, Carol) e não vão poder sair de casa neste fim de semana, aviso que no dia 11 de agosto contaremos com a brilhante, maravilhosa e sensacional Orquestra Imperial em Brasília.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Hora de ir às compras...

Eu sempre me achei pouco normal. Sempre me vi fora da curva. Não que me julgue melhor ou pior que os outros; sou apenas um pouco (ou muito) diferente. E uma das coisas que eu vejo que me faz um tanto quanto “exótico” é o meu gosto natural por mercados, supermercados e hipermercados! Desde as minhas primeiras lembranças no Jumbo (que, para quem não sabe, é o “avô” do hipermercado “Extra”, do grupo Pão de Açúcar; seu símbolo era um elefante - como na foto ao lado) e nas Casas da Banha (“CêBê, muito mais você! Tchá-tchá-tchá!”) até as minhas incursões atuais nos diversos estabelecimentos candangos, me divirto pacas em supermercado! Para o desespero de minha mãe – e a preocupação da minha litisconsorte, como diz meu amigo Benignus – eu sou daqueles que gosta de ir a cada um dos corredores do supermercado, ainda que não vá comprar nem televisores nem cervejas; é uma compulsão minha vasculhar gôndolas e gôndolas em busca das mais diversas novidades.


Ontem tive o prazer de passar, mais uma vez, um dia INTEIRO em supermercados. É, “supermercados”; no plural mesmo! Após ir à Super Adega, dei uma passada no complexo Wal-Mart / Sam’s Club daqui de Brasília. E, aceitando a sugestão da namorada, resolvi escrever algumas linhas sobre esse império do consumo americano; império que é, hoje, a segunda maior companhia do mundo em receita (algo em torno de US$ 350 bilhões/ano), ficando atrás apenas da ExxonMobil e à frente de alguns pigmeus da economia mundial, como Shell, General Motors, Toyota, Ford, General Electric, Citigroup, Siemens, IBM, Samsung e Honda, entre outros...


O Wal-Mart (bom, primeiramente, eu não sei o porquê do nome... “Wal” deve vir do nome do fundador, Samuel Walton; “Mart” eu penso que tenha algo a ver com “market”, presumo eu! Como é que eu vou saber?) começou a sua história há pouco tempo, em, pasmem, 1962, quando a primeira loja foi aberta em Bentonville, Arkansas (que, para quem não sabe, é a décima-terceira maior cidade do Arkansas, logo atrás de Texarkana!). O desenvolvimento deste conglomerado foi espantoso; após um início tímido, a primeira loja fora do Arkansas foi inaugurada apenas seis anos depois; no entanto, já em 1987, com 25 anos de história, o Wal-Mart tinha cerca de 1.200 lojas em todos os estados americanos, com faturamentos anuais de US$ 15,9 bilhões; nos dias atuais, são quase 7.000 estabelecimentos em todo o mundo, com cerca de 1.8 milhão de empregados.


O principal responsável por esse império é o simpático carequinha ao lado, o senhor Samuel Moore Walton, fundador do Wal-Mart. Morto em 1992, o figurinha aí acumulou, até o fim de sua vida, algo em torno de US$ 52 bilhões, o que fazia dele o homem mais rico do mundo quando de sua morte; quem o sucedeu na lista foi um tal de William Gates III, vulgo “Bill”. Com a concepção de que o cliente é o mais importante e que o trabalho em equipe faz a diferença, Sam Walton construiu algo que, dificilmente, podemos imaginar ser possível no presente. Hoje, seus filhos acumulam um patrimônio que gira em torno de US$ 85 bilhões, algo que, convenhamos, dá pra fazer um estrago. Aliás, fica aí a pergunta: o que vocês fariam com essa grana toda? Aguardo respostas nos comentários...


(Crédito das fotos: Grupo Pão de Açúcar e Wikipedia)

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Longa vida ao Youtube!

Estava eu a procurar assuntos de meu interesse no Youtube, aquela maravilha tecnológica do entretenimento, quando me deparei com essa sensacional montagem envolvendo, certamente, dois dos maiores gênios do nosso tempo, ídolos, sem dúvida, de todos os membros colaboradores deste nosso blog, veículo de informação tão preocupado com a sua felicidade e com o crescimento de sua bagagem cultural.

E quem são tais ídolos? Nada mais nada menos do que Ramón Goméz Valdés y Castillo, o nosso querido "Seu Madruga", e o mestre do humor Francisco Everardo Oliveira Silva, o grande "Tiririca"!

O vídeo traz uma das melhores canções do comediante cearense, aqui brilhantemente interpretada por "Don Ramón".

Com vocês: Seu Madruga cantando Florentina!

Favoritos

Nada como a internet para me acompanhar nas minhas longas e calmas madrugadas de silêncio e ócio! E nada como uma boa lista de favoritos no computador! E se há uma coisa de que me orgulho é da minha lista de sites favoritos, extremamente organizada (não sei como!) e funcional, além de esplendidamente dividida por assuntos e dotada de tudo de que necessito para viver feliz e satisfeito um dos mais agradáveis momentos do meu dia. Trata-se, sem dúvida alguma, da melhor lista de favoritos de todo o planeta! Talvez até do Sistema Solar...

Todavia, altruísta que sou, além de belo, inteligente e modesto, confesso que pretendo compartilhar com vocês, pouco a pouco, a minha extraordinária seleção de sites prediletos, no intuito único de propiciar-lhes momentos de grande prazer e descoberta.

E nada melhor para começar do que indicar-lhes alguns dos sites que mais acesso sobre um assunto que quase não vem sendo tratado aqui nesse nosso querido e indispensável blog, o futebol, esse tão apaixonante tema, único, quem sabe, capaz de unir em um papo acalorado e amistoso pessoas das mais diversas classes sociais e formações intelectuais.

Pois bem, sem mais conversa, seguem as dicas de hoje.

Balípodo: talvez o melhor site de futebol da grande rede em português! Seu autor, Ubiratan Leal, é exímio conhecedor do esporte, e trata de forma sempre equilibrada dos principais temas em destaque no mundo da bola. Vale a pena conferir todo o conteúdo do site, sobretudo as espetaculares seções “E se...”, “Histórias” e “O mundo não é uma bola...”. Além disso, não deixe de testar seus conhecimentos no viciante "Chutômetro", um fantástico quiz sobre futebol!

Templos do Futebol: site que contêm os principais estádios de futebol brasileiros, divididos por estados, com dados como data de inauguração, capacidade e recorde de público. Vale a pena observar as diferenças de estrutura de cada região, sobretudo os contrastes entre os estados que possuem times na elite do futebol brasileiro e aqueles que não possuem times nas duas principais divisões do futebol nacional. Interessante também observar a existência de estádios de grande porte em cidades que não contam com equipes de destaque no cenário nacional, localizados, principalmente, em cidades do interior de grandes estados brasileiros.

RSSSF Brasil: versão brasileira do The Rec.Sport.Soccer Statistics Foundation, o site contém as mais relevantes informações e estatísticas dos principais campeonatos de futebol, com ênfase nas competições disputadas pela seleção brasileira e pelos clubes nacionais. Não deixe de ver a seção Resultados Históricos, que, entre outras informações, traz os resultados das três divisões do campeonato brasileiro de futebol, ano a ano, além dos resultados de todos os principais torneios estaduais e regionais.

Jogos Perdidos: extremamente alternativo, o site é especializado em cobrir jogos de torneios e campeonatos de futebol esquecidos pela grande mídia. Seus colaboradores, verdadeiros heróis, orgulham-se de ostentar em seus currículos a presença em jogos envolvendo alguns dos times mais esquecidos e desconhecidos do futebol nacional e até internacional.

Distintivos: traz uma quantidade incrível de distintivos de equipes de futebol de todo o planeta, separados por continente, país e, no caso brasileiro, também por estados. Vale a pena conferir e testar seus conhecimentos futebolísticos, sobretudo para quem acha que conhece muito do assunto: tem time que não acaba mais!

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Ras Palas

Você conhece o Away de Petrópolis, certo? Você conhece o Jeremias, certo?

Mas se você teve a oportunidade de estudar na UnB, sabe que esses tipos são bastante comuns no dia-a-dia universitário. Pois bem, sem mais enrolações, conheça Ras Palas:

Puxando Papo

O link é para o primeiro episódio do Puxando Papo, um programa feito por um conhecido meu para a UnBTV. Se você ainda não estiver achando tanta graça no começo, tenha paciência. Espere até ver Ras Palas.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Sobre a bola de cristal

Como única mulher em meio aos colaboradores deste blog (praticamente a Maria Paula deste Casseta & Planeta), sinto-me no dever de abordar assuntos que são tipicamente mais comuns no universo feminino. O tema de hoje é tarô, búzios, leitura de mão, de borra de café, e tudo mais que vai nessa onda mística. Não que homem não se interesse por essas coisas, mas eles geralmente têm mais vergonha de dizer que vão à cartomante. No máximo, eles vão consultar um “preto velho” da vida.

Pois então: semana passada eu fui consultar uma vidente (na porta dela dizia taróloga – mas, ela lia búzios ao mesmo tempo em que virava o tarô). Escolhi a tal mulher pelas referências – minha sogra descobriu a Dona Fulana há quase um ano e desde então mal escolhe as roupas sem consultar a cartomante. Já no começo da minha consulta (é consulta mesmo que se diz?), a Dona Fulana já me deu um tapa de luva, dizendo que eu era como São Tomé, que tinha que ver pra crer, e perguntando o porquê de eu estar ali se eu não acreditava. Mas, ela era boa. Eu desconfio sempre dessas coisas, mas confesso que me impressiono com a capacidade dessas pessoas de descrever as coisas da nossa vida. A Dona Fulana acertou praticamente tudo o que falou de mim, sobre a minha vida, minha família, meu namorado, etc. E fez previsões sobre o futuro.

As previsões são sempre a parte mais legal da história. Essa é a segunda vez que eu vou atrás de uma vidente. A primeira vez foi há uns quase 4 anos, e a Dona Ciclana (a taróloga da época) acertou muita coisa em termos de presente e passado. Mas, NENHUMA das previsões dela se concretizou. Por exemplo, ela disse que eu ia encontrar um homem bem moreno e que trabalharia na área de Direito (a Dona Ciclana não sabia que eu também era da área). Mas, eis que o tal “moreno justiceiro” nunca deus as caras em minha vida. E um ano depois, eu comecei a namorar o meu atual namorado, que é bem branquelo e sabiamente fugiu do Direito.

A Dona Fulana fez várias previsões interessantes pra mim dessa vez. Vou aguardar mais um tempinho para ver se alguma coisa acontece mesmo. Mas, ela me deu um tapa (esse sem luvas) ao enfaticamente dizer que eu não vou passar no concurso para o qual estou estudando. Ora, muito obrigada pelo incentivo, Dona Fulana! Depois desse balde de água fria, nem pra dizer que eu vou ganhar na mega sena, ou alguma outra coisa pra compensar a decepção. De qualquer forma, agora estou estudando mais do que nunca para comprovar minha birra com essa idéia de destino.

Tirei duas conclusões dessa aventura: a primeira é de que se eu não passar no concurso, vou virar taróloga – ô consulta cara dos diabos! A segunda é de que ir à taróloga não tem a menor graça quando você está namorando ou casada, porque as videntes estão sempre preparadas para desperdiçar 80% do tempo que elas passam com você fazendo previsões amorosas e quando isso não acontece, elas acabam apelando e dizendo que você não vai passar no concurso.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Isso sim é coisa de macho!

Meu amigo, vou lhe dizer uma coisa: só de ler esse post sobre a Volta da França eu já fiquei cansado! Fico imaginando que o indivíduo que estiver em último lugar deve ficar "sem camisa"! É muita humilhação!

É por isso que eu gosto da Telesena do Silvio Santos, já que lá também ganha quem fizer menos pontos. Ou seja, o cara perde e também ganha!

Bom mesmo era a maratona de baralho que meu pai jogava nas férias: sentava com um monte de coroas barrigudos pra jogar baralho e só parava quando já tava com a calça quadrada, tipo Bob Esponja. Depois, tinha que fazer massagem no pescoço, de tanto tempo que eles jogavam sem parar. Isso sim é esporte de macho!

Além disso, quando um saía, os outros continuavam, e às vezes eram substituídos por outros competidores. Era praticamente um jogo com turnos ininterruptos de revezamento (foi mal pela piada jurídica!).

Aliás, vou até conferir pra ver se não tem disputa de baralho nesse Pan que estão disputando no Rio. Se bobear... Meu pai seria forte candidato a ganhar medalha nessa modalidade, como também em sinuca e dominó. Resumindo: só esporte de macho, que macho que é macho só anda de carro, e com o ar condicionado ligado o tempo todo!

E por falar em Pan, meu sogro, que também é um cabra macho, tem um critério espetacular pra diferenciar o que é esporte de outras disputas quaisquer: pra ele, só é esporte se tiver bola!

É curto e grosso o critério adotado. Maratona, por exemplo, é corrida. Tiro ao alvo? É só uma disputa pra ver quem tem a mira melhor. Ciclismo? É corrida de bicicleta! Agora, futebol não! Futebol é esporte.

É um critério bastante interessante, com o qual quase concordo. Não fosse o automobilismo, que eu gosto pra caramba...

Quer saber? Tem um monte dessas coisas que não é esporte mesmo não!

Enfim, meu sogro é um filósofo; e meu pai é um atleta!

Coisa de macho!

Desde a última sexta-feira, estou de férias. Terminei um cursinho que estava fazendo no período da manhã e vou aproveitar duas semanas de descanso do trabalho. Isso, para mim, significa muito tempo livre para ver o que acontece pelo mundo; e, no último domingo, aproveitei para acompanhar a oitava etapa do Tour de France 2007, uma competição que é conhecida, em português, como a "Volta da França". E, literalmente, é uma "volta" na França mesmo. Disputada desde 1903, o Tour de France é realizado anualmente no mês de julho, e forma, juntamente com o Giro d'Italia e a Vuelta a España o "grand slam" do ciclismo mundial. Neste domingo, acompanhei a oitava etapa, que ligava as cidades de Le Grand-Bornand e Tignes, um percurso de 165 quilômetros disputado em terreno montanhoso.


Não sou um especialista no tema, mas vou compartilhar o pouco que sei sobre o assunto; as provas de longa duração (como o Tour de France) possuem várias competições, por assim dizer, "embutidas" nas diversas etapas que são disputadas. Existem três tipos de etapas: as corridas abertas, nas quais todos os ciclistas largam juntos; as etapas de cronometragem individual (na qual cada atleta tem o seu tempo contado - com um percurso menor, na maioria das vezes, e largando um de cada vez); e as etapas de cronometragem de equipe (nas quais as diversas equipes de ciclistas que participam da competição largam em separado, mas com o grupo disputando em conjunto). Nas corridas abertas, o trecho em disputa é marcado, em vários locais, com pontuações específicas; por exemplo, digamos que o trecho tem uma grande subida de montanha; normalmente, o topo da montanha é um "marco de montanha", e quem chegar lá primeiro ganha pontos específicos na competição de montanha (e que possuem efeitos na pontuação geral); já um ponto em um vale pode receber um "marco de velocidade", ou outro nome que se pode dar, que confere, àquele que chegar lá primeiro, pontos específicos na competição de sprints.


Na verdade, o líder geral da prova (que é definido, entre outros elementos, por pontuações e tempo registrado em cada uma das etapas), usa uma camisa amarela, a maillot jaune; o líder dos sprints, ou seja, o que marcou pontos específicos por ter chegado mais vezes em primeiro, segundo ou terceiro nas diversas etapas, usa uma camisa verde, a maillot vert; o "Rei das Montanhas", que ganha pontos nas corridas por atingir primeiro as metas de escalada, usa uma camisa branca com bolinhas vermelhas, a maillot à pois rouges; e, por fim, o ciclista que, no geral, for o melhor abaixo dos 25 anos de idade, usa uma camisa branca, a maillot blanc.


Bom, como já disse, a competição desse ano já está em curso, e você pode visitar o site do Tour nesse link. O que eu gostaria de destacar é que essa competição é, simplesmente, assustadora em seus números completos: ao final da competição, os atletas terão percorrido, cada um, cerca de 3.500 quilômetros em 22 dias. E só para finalizar, o maior vencedor do Tour é um tal de Lance Armstrong, um cara que é um exemplo de vida e superação; quem quiser saber mais sobre ele - e sobre o trabalho da Lance Armstrong Foundation, é só clicar aqui!


Um abraço e até a próxima!

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Andorra!

Meus caros, esse aí ao lado é ninguém menos que Nicolas Paul Stéphane Sarközy de Nagy-Bocsa, o famoso co-príncipe de Andorra, tirando uma casquinha da iatista francesa Maud Fontenoy, em foto brilhantemente capturada por Jean-Paul Pelissier, da Reuters. Aproveitei o ensejo da foto, que me chamou a atenção, pra voltar a postar no blog – a pedidos de nosso amigo Benignus, que até agora não mandou as respostas do Chutômetro 3 pro Balípodo (eu já respondi 6 das 10 questões, viu?).

Só para postar a foto, fui procurar um assunto pra justificar a colocação da imagem. E, ao ler sobre o atual presidente da França, descobri que ele é, também, co-príncipe de Andorra. Daí, me bateu aquela curiosidade... Mas que p.... é Andorra? Bom, Andorra, também conhecido como Principat d'Andorra (Principado de Andorra, em catalão), é um pequeno país (468 quilômetros quadrados) que fica na fronteira entre a França e a Espanha, encravado nos Pireneus. Depois de uma pesquisa na Wikipedia (a mãe digital de todos os burros e curiosos), descobri que Andorra foi, segundo algumas lendas, fundado por Carlos Magno (vulgo Charlemagne); desde o século XI, Andorra permaneceu sob a proteção do Bispo de Urgel, uma diocese da Igreja católica na Catalunha, Espanha, até que, durante a Revolução Francesa, revolucionários declararam a independência do país. Em 1806, o povo pediu a um rapazinho simpático, um tal de Napoleão Bonaparte, que restaurasse a condição de principado; desde então, Andorra tem prestado vassalagem ao Bispo de Urgel (que hoje é o senhor bispo Joan Enric Vives i Sicília) e aos reis (e depois presidentes) da França.

Hoje, Andorra é um pólo turístico e um paraíso fiscal (aliás, como várias outras micronações em todo o mundo). Aliás, aproveitando o ensejo, lanço o desafio: e vocês, postadores, falem de outros países interessantes como Andorra! E, pra quem quer saber mais, vai aí o link para o Ministério do Turismo deles. E boa viagem!

terça-feira, 10 de julho de 2007

Mais comida...

E como nesse blog todo mundo é bom de garfo, apresento a vocês texto de autoria do nosso amigo Feluc, que dá o pontapé inicial em seu blog, o sobre a experiência, com um tema de suma importância para todos nós, falando a respeito dos "restaurantes moderninhos".
Segue o texto do Feluc:
"Sobre restaurantes moderninhos...
Um amigo meu, freqüentador assíduo de bons restaurantes, almoçou em um dos estabelecimentos mais famosos do Rio de Janeiro. Lugar bem decorado, pratos bonitos, lembrando a apresentação da comida japonesa, enfim, um típico restaurante hype da Zona Sul carioca. Não preciso dizer que a conta acompanhou a sofisticação do ambiente, das pessoas e dos pratos. Pois é, o meu amigo pagou R$ 240,00 para almoçar picadinho com água mineral. Esta historinha tem se repetido país afora.
Algo está errado. E não é apenas na Zona Sul carioca ou no Jardins, em São Paulo. Aqui, em Brasília, também temos os nossos restaurantes moderninhos. O esquema é o mesmo: ambiente bem decorado, cozinha fusion, ingredientes exóticos e preços ridiculamente caros.
Por detrás de tudo isso existe um comportamento esnobe de cozinheiros e restauranteurs (sim, este é o nome do empresário do ramo) querendo nos ensinar como comer, como harmonizar vinhos com determinado prato, quais são os ingredientes do momento (lembram-se do purê de mandioquinha, no início do anos 90?) e por aí vai...
Infelizmente, parece que parte dos consumidores, no afã de participar desta modernidade, não se deu conta de que são vítimas de um engodo.
Em primeiro lugar, se existe alguma experiência que seja compartilhada por todos os seres humanos certamente é a de comer. Todos nós temos alguma competência para avaliar a qualidade de uma comida. Não precisamos de cozinheiros nos ensinando o que e como comer.
Em segundo lugar, a não ser que você freqüente o Fasano, em São Paulo, ou alguns outros poucos restaurantes no Brasil, provavelmente o prato que lhe servem não tem ingredientes de primeiríssima qualidade. Se você parar para pensar quanto custa manter o restaurante, pagar funcionários e tributos, além da margem de lucro, concluirá que não sobra muito para bons ingredientes. Portanto, se a salada que te servem tem por ingrediente aceto balsâmico, pode ter certeza que o insumo utilizado é a versão barata de supermercado, já que um vidrinho do original (Aceto Balsamico Tradizionale di Modena) custa, pelo menos, 50 euros. Trata-se de um produto que, segundo a norma italiana, pode ser envelhecido por 12 anos ou 25 anos, nos termos do art.10 do Reg. CE 208 /92, do Ministero Politiche Agricole e Forestali.
Ou seja, você é enganado. O produto que te servem não é o que eles dizem ser. Eles, os sofisticados, os conhecedores, os iniciados, gastam uma grana preta em decoração, falam um linguajar empolado, cheio de mistificações, falando de cozinha pós-moderna, de como aliam técnicas francesas com ingredientes exóticos, e, no final, apresentam uma comidinha, no máximo, gostosinha.
Este pequeno texto é um desabafo e um alerta. Somente nós, consumidores, podemos educar os empresários que tem a desfaçatez de promover este estelionato. Ou, então, aceitar que fazemos parte deste embuste, que queremos parecer sofisticados, ter o nosso momento de glamour..." (http://sobreaexperiencia.blogspot.com/2007/07/sobre-restaurantes-moderninhos_10.html)

sábado, 7 de julho de 2007

Muito mais música

Mais uma das benesses da vida na Internet: música, música, música pra todos os lados – seja pra você conhecer novos artistas, seja pra achar aquela música que não sai da sua cabeça, seja pra puxar a letra daquela outra canção em inglês (e depois fingir que, na verdade, como seu inglês é muito bom, você aprendeu a letra só ouvindo a música), seja pra baixar aquele álbum de anos atrás que você já não encontra para vender em lugar nenhum, seja para entupir seu Ipod com músicas para te distrair daquela coisa terrível que toca nas academias. Confesso que 80% do meu tempo na Internet está, de alguma forma, voltado para a música. E como este é um tópico que interessa a quase todo mundo, sem mais delonga, apresento a vocês duas coisas sensacionais:

Penca de Discos – esse ser humano iluminado resolveu prestar um serviço de excelente qualidade para os fanáticos por música boa. Ele disponibiliza álbuns inteiros dos mais diversos artistas, tanto nacionais quanto internacionais, pra outras pessoas baixarem. Obviamente, sem qualquer custo pra você (tô pra conhecer um brasileiro que por medo de pirataria esteja pagando pra baixar música na Internet). Aliás, não bastasse este blog se negar a falar de Direito, já estou eu aqui fazendo propaganda de pirataria. Ainda bem que somos anônimos.

Last.fm – o Last.fm é uma grande comunidade musical. Funciona como um orkut da vida, mas todo voltado para música. Você cria seu perfil e baixa um programinha que vai registrando tudo o que você ouve no seu computador. Com base nisso, o site vai oferecendo algumas sugestões musicais, fazendo um ranking das músicas e dos artistas mais escutados, y otras cositas más. Dá uma olhada lá que você vai entender. Com isso, tenho descoberto muita coisa nova e interessante. Mas ainda acho que meu gosto musical verdadeiro não está fielmente retratado no meu perfil do Last.fm, porque eu ainda não tive coragem de ouvir Fábio Jr. no computador e revelar para o mundo que eu realmente acho que “carne e unha, alma gêmea, bate coração” e “e se um grande prazer, rola pelo aa-aa-arrrrrr” são obras-primas da música romântica brasileira.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Suor em Stanford

Onde você estava na tarde do dia 4 de julho de 1994?

Bem, se gosta de futebol, certamente sofrendo e assistindo ao jogo entre Brasil e Estados Unidos, válido pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo daquele ano.

Era feriado nos EUA, dia da independência do país, o que ajudava a garantir o público de 84.147 pessoas que lotavam o Estádio de Stanford, na Califórnia.

O patriotismo americano, nem é preciso dizer, não podia estar mais insuflado, garantindo a atmosfera de grande decisão a um jogo entre um país tricampeão mundial e um outro sem qualquer tradição no futebol masculino.

Assim, a partida ganhou contornos de grande clássico, com os americanos fazendo o jogo de suas vidas, e com os jogadores dos dois times sofrendo com um calor escaldante, além, é claro, da pressão natural atinente à responsabilidade de jogar uma partida eliminatória do mais importante de todos os torneios de seleções.

O time brasileiro, diga-se, era fraco, sem grande poder de criação, e jogava dentro de um esquema que privilegiava o sistema defensivo, destoando, pois, das grandes seleções com que nos acostumamos nos tempos áureos do nosso tricampeonato, e mesmo das brilhantes equipes montadas pelo mestre Telê Santana nas copas de 82 e 86.

No Brasil, a torcida, como sempre, era grande pela seleção canarinho, mas a confiança andava abalada pelos fracassos recentes, e a insatisfação contra o esquema de jogo, tido como defensivo demais, ajudava a criar um clima de temor quanto ao destino de nossa equipe na competição.

O fato é que a partida, que poderia ter sido fácil em circunstâncias normais para a seleção brasileira, acabou ganhando contornos de dramaticidade, sobretudo após a inexplicável atitude do até então disciplinado lateral-esquerdo Leonardo, que, em jogada fortuita, no final de um primeiro tempo já considerado difícil, desferiu fortíssima cotovelada contra o rosto de Tab Ramos, vindo, pois, a ser expulso.

Aquilo aumentou ainda mais a pressão sobre os brasileiros, que, apesar de se autodenominarem os reis do futebol, há vinte e quatro longos anos sofriam com a falta de um título mundial, vendo a ameaça cada vez mais real dos alemães e italianos à sua tão cantada supremacia no esporte.

O jogo, assim, parecia correr para o seu triste e inevitável destino, num segundo tempo de muito combate e pouca inspiração, com duas equipes cada vez mais desgastadas em campo, até que, mesmo com um jogador a menos, aos 72 minutos, numa jogada de puro talento dos únicos verdadeiros craques do time brasileiro, Romário e Bebeto, com um chute de precisão cirúrgica deste último no canto do goleiro Tony Meola, veio o desafogo.

O Brasil vencia aquele jogo por um a zero, e, muito mais do que isso, iniciava ali, treze anos atrás, uma nova caminhada rumo ao topo do futebol mundial.

Menos Direito, Mais Música

Nasci em 1977. E sempre tive muita curiosidade sobre tudo que aconteceu naquele ano. Na realidade, tenho interesse sobre tudo que de alguma forma tenha relação com as minhas origens.

Quando criança, costumava brincar com os LP’s dos meus pais, os velhos discos de vinil que hoje perderam seu espaço em razão da popularização do CD. Era uma seleção, digamos, variada: de Caetano Veloso às coletâneas de discoteca dos anos 70, de Demis Roussos às trilhas sonoras das novelas da Rede Globo.

O fato é que me interessava bastante pelos discos lançados no ano em que nasci. Lembro que considerava aqueles os meus LP’s, e o mesmo acontecia com os meus irmãos mais novos, que também elegiam o ano em que nasceram como critério para a adoção de seus discos preferidos.

Para o desespero dos meus pais, a gente fazia uma bagunça danada, escrevendo nossos belos nomes com qualquer caneta que mais facilmente encontrássemos, e ouvindo aqueles discos à exaustão, no volume que entendêssemos adequado, obviamente. E que nem sempre era razoável...

Imaginem vocês a felicidade de um pai que encontra seus pimpolhos naquela algazarra, criando belíssimas assinaturas nos seus discos preferidos e se achando destes seus legítimos proprietários. Pois é, não basta ser pai...

Enfim, para aqueles que também têm interesse nas músicas que faziam sucesso no ano em que nasceram, e para todos os outros que simplesmente têm curiosidade de verificar a “evolução” do gosto musical do brasileiro através dos anos, apresento-lhes um link especial do site “Mofolândia”, que trata principalmente de desenhos e séries antigos, mas que aqui nos brinda, em sua seção referente a "Músicas e Cantores", com a relação das 100 músicas mais tocadas nas rádios brasileiras a partir de 1958, consideradas ano a ano.

É muito legal, por exemplo, saber que no ano em que nasci a música mais tocada foi “Amigo”, do rei Roberto Carlos. E que no segundo lugar da lista daquele ano aparece “Sonhos”, de Peninha. Além, é claro, do grande "Abba", lembra deles, com "Dancing Queen", que consegue ali um bom trigésimo sétimo lugar.

Sirvam-se, assim, do link indicado. E lembrem-se, não briguem com seu filho somente porque ele destruiu seus discos, livros ou coisas que o valham. Quem sabe algum dia ele aproveita um post de um blog pra dizer que lembra com muita saudade de toda aquela bagunça.

Ah! E aproveitem, também, para conhecer o resto do Mofolândia, que é garantia de boa diversão.

Obs: como não deu pra fazer um link direto para as músicas mais tocadas, mas apenas para a página principal do "Mofolândia", é só clicar em "Músicas e Cantores", e depois em "As músicas mais tocadas".

terça-feira, 3 de julho de 2007

2007 já chegou... Você sabia?

Mearim Motos. Esse é o novo fenômeno da internet (popularizado pelo Kibeloco). Duas palavras que prometem trazê-lo para o segundo semestre de 2007; ou, ao menos, para este ano. Se você ainda não viu, veja; vá ao Youtube e pesquise por essas duas palavrinhas. E prepare-se para ficar chocado – eu me acabei de rir...

Falando em estar em 2007, o tema do momento é o bendito do Iphone, lançado ontem pela Apple em conjunto com a AT&T nos EUA. Ontem, a Apple anunciou que foi um sucesso o lançamento do produto. Foram vendidos, em três dias (desde as 18:00 de sexta-feira), mais de 500.000 unidades do produto.

Tirando por base que o mais barato saiu por quinhentas doletas, isso dá a quantia obscena de US$ 250 milhões só nesse fim de semana. Vocês têm uma idéia do que é isso? A previsão da Apple é vender, em todo o mundo, 10 milhões de unidades do produto até o fim de 2008, o que pode gerar ganhos brutos, em venda, de US$ 5 bilhões; porém, há analistas em Wall Street que afirmam que os números podem chegar a assustadores 45 milhões de aparelhos até o fim do próximo ano, o que representa vendas brutas de, no mínimo, US$ 22 bilhões.


Entre as vantagens deste novo gadget, há que se destacar o display de LCD, que é simplesmente lindo; o design do menu, que pode ser acessado com o toque do dedo e que é intuitivo – aliás, a principal virtude dos produtos da Apple. Além disso, reproduz vídeos, acessa o Google Maps, o Youtube, e, além disso, tem a possibilidade de reproduzir músicas com qualidade em suas caixas de som embutidas. No entanto, nem tudo são flores (ou maçãs, no caso): o sistema não permite o envio de mensagens multimídia, com fotos, por exemplo; não há gravação e nem chamada por voz; não é compatível com kits para uso em carros e está vinculado, ao menos por enquanto, ao serviço da AT&T (o que vai mudar em breve, tendo em vista as vendas); ademais, a câmera é muito rudimentar, sem capacidade de zoom.


Os obstáculos acima podem parecer desprezíveis para alguns, porém, para os amantes da treconologia, isso faz a diferença. De qualquer forma, isso parece ser irrelevante para a Apple, uma empresa que conseguiu se firmar provocando uma clivagem no mercado: de um lado, seus produtos; do outro, o resto. Senão vejam: quando você tem um Ipod, você não se refere a ele como “um tocador de MP3”; você tem um Ipod; se o seu computador é Apple, você fala, tranquilamente, que tem um “Mac”, e não que tem um computador. Da mesma forma, as pessoas deverão se referir aos Iphones pelo nome (falando mesmo assim, "ai fôni"), e não pela sua categoria de “telefone celular” (algo do tipo: "ah, você já viu o meu "ai fôni"?). É exatamente aí que está o diferencial da Apple: reinventar produtos e criar, de certa forma, novas categorias. A maior prova é que os competidores estão indo, todos, no mesmo sentido (touch screen, vídeos no celular...). Bom para ela, e ótimo para os consumistas de plantão – entre os quais eu me incluo...

(foto: Wikipedia)

segunda-feira, 2 de julho de 2007

COISAS DE NERD


Death Note.
Como usar:
- O humano cujo nome for escrito neste caderno morrerá.
- Este caderno não surtirá efeito a menos que se tenha em mente o rosto daquele cujo nome está sendo escrito, portanto, outra pessoa com o mesmo nome não será afetada.
- Se a causa da morte não for especificada, a pessoa simplesmente morrerá de uma parada cardíaca.”

Estas são as regras básicas do Death Note, ou “Caderno da Morte”, em uma tradução livre. Bem, se você leu até aqui toda essa maluquice saiba que Death Note é o título de um mangá que tem sua primeira edição publicada no Brasil neste mês, e que recomendo a qualquer um que tenha interesse em quadrinhos japoneses ou em uma boa história de suspense policial.
A premissa é seguinte: Existem seres inumanos, os “Deuses da Morte” (Shinigami), que habitam um local muito similar ao nosso conceito de Inferno. Esses seres possuem cadernos onde anotam os nomes das pessoas que devem morrer. Um desses “Shinigamis” deixa seu caderno cair no mundo humano.
O Death Note em questão é encontrado por Light Yagami, um inteligente estudante secundarista japonês que, idealizando um mundo melhor, passa a empregar o caderno contra criminosos.
Com uma base fantasiosa, Death Note tem conquistado uma legião de fãs ao redor do mundo ao levantar questões morais diversas, narrar um thriller policial de primeira e, de brinde, contar com um excelente desenhista - Takeshi Obata.
Enfim, sei que várias pessoas já pararam de ler o texto logo no início, mas para você que persistiu, eu digo: diversão garantida.


Curiosidade 1: Os japoneses têm certa dificuldade com alguns fonemas ocidentais. Assim, o nome do personagem principal, Light Yagami, acaba sendo pronunciado “Raito Yagami” na versão animada (anime) da revista. Isso inclusive gerou alguns protestos por fãs do desenho animado que defenderam o uso do nome “Raito”, e não “Light”, na versão brasileira dos quadrinhos.
Curiosidade 2: Tsugumi Ohba, apontado como autor da série, na verdade é um pseudônimo adotado por um escritor cuja identidade permanece em segredo. Há inclusive “lendas do mundo nerd” afirmando que nem o próprio desenhista sabe quem é o escritor de Death Note.
Curiosidade 3: Fiquei sabendo dessas curiosidades pelo meu cunhado, influente figura da cena mangá/anime de Brasília.
E você, o que faria com um Death Note?
Eu só sei que se eu tivesse um Death Note, a programação da TV no domingo já seria bem diferente...

Death Note 1 está nas bancas e é publicado pela JBC Editora. Para saber mais acesse: http://www.editorajbc.com.br/2007/06/15/death-note-e-lancado-pela-jbc/

domingo, 1 de julho de 2007

Mais Interjeições!

Como disse a nossa Marie, as academias são ambientes, digamos, esquisitos. Não somente pelas figuras que lá se exibem, mas também pelas atividades lá realizadas.

A tal da aula de jump fit, por exemplo, é ótima para constatar a aptidão de determinadas pessoas para atividades diversas da dança. É algo como um exame para se verificar que a pessoa deve mesmo se dedicar ao seu trabalho e a outras tarefas mais compatíveis com suas habilidades e sua coordenação motora. Sem contar aquelas “belíssimas” músicas que suplantam nossos mp3 players e invadem nossos ouvidos bem situados próximos aos aparelhos de musculação.

Vamos combinar, ninguém merece ouvir aquilo ali, muito menos eu, suado e fazendo careta após ter sido humilhado pelo colega ao lado que acaba de levantar três vezes mais peso que eu e sair como se nada tivesse acontecido.

Aliás, esse é um fator de estresse. O indivíduo do sexo masculino é, antes de tudo, um competidor! Não é mesmo, Mack Avel? Seja o que for, nós sempre queremos ganhar. Eu e Mack Avel, por exemplo, brigamos pra ganhar até no par ou ímpar!

Enfim, mas o ápice da falta de razoabilidade na academia é mesmo o spinning, ou bike indoor. Resumindo, um monte de gente se acabando em cima de uma bicicleta que não sai do lugar. É razoável? E ainda tem um pessoal que se empolga e começa a gritar: Uhhhuuu! Como diria o grande Diogo Portugal, imagina se você der uma bicicleta de verdade pra eles!

Mas isso não é o pior do tal do spinning. Olha, eu só fiz uma aula daquele troço, mas foi o suficiente pra concluir que aquilo não é pra mim. Pense num banquinho desconfortável! Aquilo é a imagem do inferno! Você, estourando os ouvidos com uma porcaria de música, em cima de um banco que deve lhe deixar impotente ou estéril, suado feito o Cão, e ainda tendo que agüentar o gritinho daquele pessoal: Uhhhuuu!

Veja bem, eu só vou pra academia porque quero viver mais uns anos, mas aquilo não é coisa de Deus não! Como diria Jeremias José, o Cão foi quem botou pra nós malhar!

Em tempo: Antonius, nosso novo colaborador, é um mestre na arte do jump fit, podendo ser considerado uma espécie de John Travolta da malhação, algo assim como aquele personagem de Os Embalos de Sábado à Noite, o Tony Manero.

Interjeições

Academias de ginástica são ambientes interessantíssimos. E isso gera papo pra, no mínimo, uns outros 5 posts. Na minha graduação em Sociologia, tive a chance de fazer muitas e muitas matérias da Antropologia (e confesso que até hoje mal sou capaz de diferenciar uma da outra). Enfim, uma das teclas nas quais mais se bate na Antropologia é a da etnografia. Às vezes, fico achando que eu deveria ir pra esses lados só para poder fazer a etnografia das academias. Pessoas de academia dariam um excelente objeto de estudo. Mas por enquanto isso fica só na minha cabeça. Enquanto luto contra minha preguiça de esportes e tento encontrar forças para continuar minha longa caminhada pelas esteiras ou passagens pelas aulas de localizada da vida, vou observando o que se passa ao meu redor naquele espaço bizarro.

Vez por outra, me aventuro nas aulas de spinning (que agora, se chama bike indoor, pelo menos na minha academia). O professor é carinhosamente apelido por mim, pelos outros membros desse blog que também malham por lá e por algumas de nossas leitoras de “Cachinhos”, ou “Miojo”, em razão da forma de suas madeixas. Obviamente, ele desconhece isso. Cachinhos é até simpático – às vezes, simpático até demais.

Mas eis que Cachinhos some pelos últimos dias, e agora quem dá aula em seu lugar é um outro professor, que atende pelo nome de um animal, um primata. O problema é que este nativo (como se diz no jargão antropológico) do universo das academias já tinha cruzado meu caminho antes, em uma outra academia. E depois de 10 minutos sob sua tutela na malhação, já tinha me convencido de nunca mais fazer uma aula sua.

Aula de spinning não é lá muito agradável. Suor, calor, dor, banco desconfortável pra caramba... o cara conseguia piorar. Não bastasse tocar trance durante toda a aula, vez por outra, ele soltava um gritinho. Um gritinho assim: “Aaaaaaaaiiii”! É difícil explicar direito. Mas, é uma coisa bem igual ao que o Bell Marques, vocalista do Chiclete com Banana, grita no meio de algumas músicas. Eu até tentei encontrar algum vídeo para exemplificar melhor, mas minha paciência para ouvir essas pérolas da música brasileira não estava muito grande. Pois bem, o gritinho é esse: “Aaaaaiiiii!”. Meio rouco assim, meio forçado assim, que vem de lá de dentro... sabe Deus o que isso quer dizer. Que espécie de interjeição maldita é essa? Resumindo a história, estou começando a sentir que o cara não quer que eu faça a aula dele, não quer que eu emagreça, nem que me torne mais saudável. Ele faz de tudo para me espantar do ambiente saúde.

Para completar, anteontem fui a uma festa junina. Lá, o cantor de uma banda de forró entre uma e outra estrofe das músicas, também berrava “Aaaaaaaaiiii”!

sábado, 30 de junho de 2007

Meu Deus, por que me abandonaste!

Minha querida Marie ligou desesperada para me avisar de uma atração que passava naquele momento na Rede Record: “Vai dar namoro”, acho que um quadro do programa do Márcio Garcia.

Imediatamente liguei e me deparei com uma coisa sensacional: mulheres se enfrentavam em uma disputa tipo o antigo “Namoro na TV”, do mestre Silvio Santos.

Mas o melhor era o prêmio para a vencedora: namorar o Sérgio Mallandro! Sim, o grande “Serginho Mallandro”, o clone do Rogério Flausino (vejam no blog separados no nascimento - muito bom!), o responsável maior pela educação da molecada nos meus tempos de criança, com seu incrível "Oradukapeta", aquele que tinha "A Porta dos Desesperados".

Pois bem, deve ser muito desespero dessa mulherada! Estou sem palavras! Por favor, comentem por mim!

Menos Direito, Mais Blog?

O mundo com a Internet é realmente um negócio diferente. Aqui estamos nós, meros seres mortais, dando vazão à nossa pretensão de termos as opiniões divulgadas pelo mundo. Como já disse nosso amigo Lucius Petrus, nós realmente somos belos e inteligentes, e possivelmente ficaremos famosos de agora em diante. Acrescento ainda que somos pessoas bastante opinantes e talvez essa vontade de comentar (de forma interessante) sobre tudo e todos seja uma das razões que nos aproximou como amigos.

Existe esse papo que todo mundo já conhece de como a Internet é um espaço democrático, onde você pode falar e ser ouvido, gritar para o mundo aquilo que pensa e encontrar pessoas que respondam de alguma forma ao seu apelo. Não vou entrar no mérito dessa discussão (pelo menos não agora, talvez em um outro post), mas já adianto que essa conversa dá mais pano pra manga do que a gente imagina. E a quem possa interessar o assunto, recomendo um dos livros mais bacanas sobre esse novo esquema de vida em sociedade com a Internet que já li: Sociedade em Rede - A Era da informação: economia, sociedade e cultura, do sociólogo espanhol Manuel Castells. Mas, voltando ao tema do post, devo dizer que como em todo espaço no qual existe abertura demais, com as simplicidade de participação no mundo virtual estamos sujeitos ao melhor e ao pior no que diz respeito às opiniões humanas.

Todo mundo já conhece alguns dos mais famosos e sensacionais blogs que já estiveram ou estão pela rede, como o Jacaré Banguela, o Kibe Loco, ou a Bruna Surfistinha. Esses pequenos seres iluminados servem de alegria pro meu dia. Nessas horas, eu sinto prazer de viver. Acrescentaria à seleção de meus blogs preferidos algumas outras coisas que vão por uma outra linha, mas que são muito bons, e que faço questão de sempre acompanhar:

- Blog do Zeca Camargo

- Blog do Bruno Medina

- Blog antigo do Bruno Medina

- Sintonia Fina do Nelson Motta

- Blog do Eládio


Andei fazendo uma pesquisa por mais alguns blogs interessantes. Confesso que o que vi por aí é o que me faz temer pelo futuro, dadas as facilidades de comunicação. Excluindo os milhões de blogs no estilo “diário da minha vida” que eu encontrei, seleciono para vocês algumas amostras do que há de mais lamentável na Internet:

- http://astronauta.globolog.com.br/ - Devo dizer que não acredito que o astronauta Marcos Pontes tenha coisa suficientemente boa para dizer para merecer um blog no G1. Se bem que existe muita gente interessada em conhecer essa coisa de viagens espaciais. Eu não tive muita paciência nem pra tentar ler algo escrito pelo astronauta / destaque de carro alegórico de escola de samba.

- http://morrendolentamente.blogspot.com/ - Um cidadão comum fazendo poesia sobre a morte.

- www.mensagemdeamor.blig.com.br - Essa é para você que está querendo uma mensagem de amor bem cafona para escrever no cartão de “dia dos namorados” do ano que vem. Assim que entrei nesse, me perguntei: “quem acessa isso?”. Mas, esse rapaz (Fábio Kiss) criou uma comunidade no orkut para juntar pessoas que acessam seu magnífico blog, e a comunidade conta com simplesmente 4.883 membros!

- Blog do Dhomini – isso precisa de comentário?


Alguém mais tem algum blog a acrescentar à sessão de “Maldita inclusão digital”?

Menos Direito, Mais Comentários

Caros Amigos (não, não é a revista),

Quero informar a todos que os comentários já estão liberados. Não é preciso estar cadastrado no Google para dar a sua opinião! Assim sendo, esperamos as críticas de vocês o quanto antes!

Saudações tricolores (salve o Fluminense, campeão da Copa do Brasil 2007)!

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Menos Direito, Mais São Pedro

A pedidos de meu caro Benignus, resolvi homenagear o meu santo onomástico hoje – São Pedro –, no seu dia, 29 de junho, com um post em nosso Blog. Aliás, singular esta homenagem, não acham? Quem diria que um dia, “presentearíamos” nossos queridos – sim, eu sou um fã, além de devoto, de São Pedro – com uma coleção de bits e bytes? Anyway...

A Igreja Católica comemora hoje a figura de Shimon Bar-Yonah, também conhecido como Simão Pedro nesta língua que é a última flor do Lácio. Simão Pedro é um dos doze apóstolos escolhidos por Jesus para evangelizar – ou seja, espalhar a “boa nova” – aos judeus (e posteriormente aos estrangeiros) da época. O Evangelho de São Mateus menciona, em seu capítulo 4, versículos 18 a 20, o “chamado” de Pedro: “Caminhando ao longo do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão (chamado Pedro) e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. E disse-lhes: Vinde após mim e vos farei pescadores de homens. Na mesma hora abandonaram suas redes e o seguiram.” A passagem – extremamente sucinta – sempre me chama a atenção, mas é típica de Mateus, sendo mais direta (mais jovem, mais prática, como diria Ruth Lemos). São Lucas – meu evangelista favorito – elabora, por sua vez, um pouco mais o relato (coisa típica de um cientista, de um médico, para ser mais exato), dizendo, no capítulo 5, versículos de 1 a 11, que “estando Jesus um dia à margem do lago de Genesaré, o povo se comprimia em redor dele para ouvir a palavra de Deus. Vendo duas barcas estacionadas à beira do lago, - pois os pescadores haviam descido delas para consertar as redes -, subiu a uma das barcas que era de Simão e pediu-lhe que a afastasse um pouco da terra; e sentado, ensinava da barca o povo. Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar. Simão respondeu-lhe: Mestre, trabalhamos a noite inteira e nada apanhamos; mas por causa de tua palavra, lançarei a rede. Feito isto, apanharam peixes em tanta quantidade, que a rede se lhes rompia. Acenaram aos companheiros, que estavam na outra barca, para que viessem ajudar. Eles vieram e encheram ambas as barcas, de modo que quase iam ao fundo. Vendo isso, Simão Pedro caiu aos pés de Jesus e exclamou: Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador. É que tanto ele como seus companheiros estavam assombrados por causa da pesca que haviam feito. O mesmo acontecera a Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram seus companheiros. Então Jesus disse a Simão: Não temas; doravante serás pescador de homens. E atracando as barcas à terra, deixaram tudo e o seguiram.”

São Pedro sempre me chamou a atenção. Ele é o homem dos rompantes, do choro fácil, das reações emocionais. Na cura da mulher que sofria de hemorragia (Lucas, 8, 43), é ele quem retruca a Cristo que pergunta “quem me tocou?”, uma pergunta no mínimo estranha, considerando que Jesus estava no meio da multidão, que o sacudia de um lado a outro; quando Jesus pergunta o que os discípulos pensam dele (Lucas 9,20), é ele quem diz que eles acreditam ser Jesus “o Cristo de Deus”; quando Jesus anuncia que vai morrer, Pedro é quem diz que está pronto a ir com ele "tanto para a prisão como para a morte”, mesmo negando-o três vezes horas depois (Lucas 22,60); quando Jesus quer lavar os pés dos discípulos, Pedro é quem se nega a permitir tal coisa (vale lembrar que a função de lavar os pés era reservada aos servos mais humildes da casa na época); no entanto, quando Cristo responde que “se Eu não tos lavar, não terás parte comigo”, Pedro de súbito pede que Ele lave “não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça” (João 13, 9).


Ao contrário do que as biografias nos fazem pensar - pelo seu caráter fortemente laudatório -, os santos (assim nomeados pela Igreja Católica; entre os primeiros cristãos, santos eram todos aqueles que participavam da comunidade – “santo” que é a forma latina de άγιος, hagios, do grego “sagrado”) são pessoas normais. E com São Pedro, jamais tive dúvidas disso. Sempre me identifiquei com os rompantes e com os erros, com as explosões emocionais. Pedro passou para a história como o primeiro líder da Igreja de Roma – e terminou por passar aos romanos (e aos italianos em geral) o sangue quente e o temperamento absolutamente flutuante. Sua lição é, ao menos para mim, que todos podemos ser pessoas melhores e os erros fazem parte do caminho; o que diferencia é a preocupação em buscar sempre o que é correto e não ter medo de voltar atrás quando estivermos errados!

Um abraço a todos e vamos curtir as festas juninas enquanto é tempo!

(São dois os quadros que ilustram este post: o primeiro é de Peter Paul Rubens, pintor belga do século XVII, e a segunda é de Michelangelo Caravaggio, pintor italiano do final do século XVI – aliás, meu pintor favorito!).

Haja Futebol!

Desde criança que sou apaixonado por futebol! Sempre costumei contar os anos tendo como referência as copas do mundo.

Sabe que me tenho por gente desde a Copa de 86? Pois é, ali eu acho que virei gente! Tenho umas lembranças vagas de antes daquela Copa: uma camisa rasgada do Zico, um empate entre Brasil e Argentina (que, por sinal, nem sei quando foi, já que em 78 eu só tinha um ano). Enfim, são como uns vultos que passam na minha cabeça, umas lembranças meio vagas e perdidas na minha memória.

É bom que se ressalte que, como todo bom amante do futebol, já tratei de compensar minha pouca idade com vídeos e vídeos de momentos marcantes do esporte bretão. Mas é diferente: uma coisa é você ver um vídeo de um jogo antigo; outra coisa é você lembrar que assistiu àquilo acontecer. Gosto dessas minhas vagas lembranças. Gosto dessas imagens que passam pela minha cabeça.

Mas, como eu ia dizendo, foi em 86 que me tive por gente. Gente grande não, tudo bem, mas gente com sentimento próprio e besteira na cabeça. Muita besteira na cabeça, afinal acho que lembro de quase todos os jogos daquela copa. Isso, na cabeça de um menino, é a coisa mais importante do mundo!

Chorei pra caramba quando o Brasil perdeu da França nas cobranças de pênaltis. E o pênalti que o Zico perdeu durante a partida? Logo o Zico! Ali eu virava eu, essa besta que vos escreve! Quer dizer, eu pequenininho, magro que só!

Bem, o futebol é parte da minha vida: uma parte bem grande! Aliás, todas as partes da minha vida são grandes! Não dá pra viver nada “mais ou menos”. Ou gosto ou não gosto; ou vou ou não vou.

Mas o que eu quero é lhes dizer (grande Chico) que aqui vamos falar muito de futebol! Isso pra desespero da mulherada, que acha que está sempre passando o mesmo programa na ESPN Brasil. Tá não, senhora! Cada um é um; todos os Paulos têm um sobrenome diferente, e por aí vai...

Enfim, sintam-se à vontade para propor qualquer discussão sobre o futebol, e divirtam-se como nós nos divertimos (não é mesmo, meu amigo Lucius Petrus?).

Para os que não gostam do tema, vamos falar de outras coisas também. É que por enquanto vêm vindo um monte de lembranças de futebol na cabeça. Sabe aqueles vultos que passam, aquela coisa meio vaga na mente? Pois é...

Adoro Cinema Brasileiro

Aprecio muito o cinema brasileiro. Na verdade, sou absolutamente fascinado pelo cinema nacional! Sei lá, deve ser por conseguir absorvê-lo mais plenamente.

Coisa de língua. Gosto de ouvir meu idioma na boca dos outros: questão de identificação.
Procuro na tela meus dramas e sentimentos; vejo ali o nosso povo.

Sei lá... deve ser coisa de doido! Gosto até dos filmes mais toscos, aqueles com baixo orçamento, produção de quinta categoria e atuações sofríveis. Todos têm algo pra passar, algo que me chame atenção e me faça varar a madrugada assistindo o espetacular Canal Brasil, pra mim um dos melhores, talvez o melhor, da TV brasileira.

E o pior é quando a gente arruma mais coisa ainda pra piorar a insônia! Pois bem, apresento a vocês (àqueles que ainda não o conhecem), um dos melhores sites que já acessei na grande rede: o adorocinemabrasileiro.

Pra quem já tem problemas, como eu, pra largar o computador, trata-se de um prato cheio! O site é simples e de fácil navegabilidade, proporcionando a quem o acessa as principais informações sobre o nosso cinema. É coisa linda de Deus! Você pode procurar por filme, ator, diretor, e por aí vai...

Advirto: use-o com moderação. Coisa que não consigo. Afinal, tenho uma dificuldade incrível de largar as fontes de informações. Sabe aquela coisa de dicionário? Claro que não, não sabem não! É coisa de doido mesmo. Resumindo: quando abro um dicionário (ou o acesso no computador), fico querendo olhar as palavras próximas à que me levou a consultá-lo. Algo como: lanfranhudo; aí quero saber o que significa langabote!

Bem, divirtam-se com o site indicado, e boa madrugada!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Menos Direito, Mais Fórmula 1

Como fã de Fórmula 1, adorei os “Lewis Hamilton Facts” que li primeiro no Jacaré Banguela. Mas tenho que reconhecer que o garoto é impressionante. Ontem comentava com o meu caro Benignus sobre o retrospecto do “Robinho”: a pior colocação que ele já obteve na F1 foi um terceiro lugar! Sem abandonos, sem nada! São, até agora, duas vitórias (Canadá e Estados Unidos), quatro segundos lugares (Malásia, Bahrein, Espanha e Mônaco) e um terceiro lugar (Austrália). Com sete provas, o garoto já acumulou 58 pontos. São 10 de vantagem para o Alonso (bicampeão do mundo e com um carro idêntico) e 19 para o Massa. Se ele for campeão, é só parar de correr e ir fazer qualquer coisa da vida. Indubitavelmente, são números impressionantes. Hamilton é candidatíssimo ao título, da mesma forma que é candidatíssimo a chato da F1 nos próximos anos. Em que pese ser um cara aparentemente simpático e bastante acessível à imprensa e aos fãs, começa a se criar uma aura de “invencibilidade” sobre ele. E isso, com a mídia inglesa batendo pesado, pode fazer a diferença. Aliás, já fez: a manobra da McLaren no sentido de impedir uma luta pela vitória em Mônaco teve uma repercussão fortíssima na imprensa inglesa, causando até, segundo alguns, uma ruptura dentro da própria equipe, o que teria deixado a maioria dos mecânicos ao lado de Hamilton. Além disso, desencadeou uma briga entre os meios de comunicação ingleses e espanhóis, que insuflaram o clima, já abalado, entre o inglês e o bicampeão Alonso. Esse fim de semana tem GP da França, uma corrida que, historicamente, é medonha de tão chata; no entanto, vamos torcer para que chova canivete e a coisa se altere um pouco. E dá-lhe Massa!

Menos Direito, Mais Futebol

Ontem o Brasil perdeu para o México na abertura da Copa América, 2 x 0 (bela foto, ao lado, mostrando a comemoração de Nery Castillo. Autoria de Vanderlei Almeida, da AFP). Vi o início do jogo, até mais ou menos os 15 minutos do primeiro tempo, e vi o final, a partir dos 25, 30 do segundo tempo. Logo, perdi tudo de interessante que aconteceu, ou seja, os dois gols do México e o Brasil jogando bem no início da segunda etapa. Bom, vou falar do que vi... Vi um Brasil jogando, no início, até que bem, o que me surpreendeu. O time começou alternando passes no meio de campo e criando jogadas para finalização. Chegou até a ter um gol legítimo anulado. Não sei se depois do gol o time passou a jogar mal – é o que, pelo que indicam os comentários, aconteceu efetivamente –, mas não achei o time tão ruim assim no início da partida. Já ao final da partida, vi um Brasil totalmente desentrosado, com destaque apenas para o Robinho, que, pelo menos ontem, nem lembrou o jogador apagado que é no Real Madrid. Quanto ao México, não dá pra falar muita coisa. Fez um golaço numa boa jogada de triangulação do ataque e depois contou com a ajuda do Doni pra fazer um gol de falta. Por fim, perdeu lá pelos descontos a chance de ensacolar um três a zero mas, por um daqueles lances do destino, o Bravo (ou foi o Castillo?) perdeu um gol feito. Em suma, acho que a coisa não é tão ruim como a Globo gosta de vender. O Brasil geralmente tem jogos difíceis com o México e, ontem, perdeu. Acho que o time reage, ganha do Chile e do Equador e pode até embalar. Agora, ser campeão é outra conversa. Não gosto de pessimismo, mas penso que a Argentina já faturou esse caneco...

Eu não vi, mas o Lombardi viu!

México 2 x 0 Brasil!

E não é que o time do Dunga conseguiu a façanha de perder para o fantástico time do Chaves! Isto é incrível! Acabaram com a noite de futebol da Rede Globo. Dá-lhe Silvio!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Monty Python no Poder!

Meus caros, hoje o Reino Unido (vulgarmente conhecido como Grã-Bretanha, eu acho) tem um novo primeiro-ministro: é Gordon Brown, do Partido Trabalhista. Até aí, nada de mais. Afinal de contas, isso é notícia em todos os sites e jornais. Porém, o que me surpreendeu é a semelhança entre o novo "Prime Minister" e o Terry Jones, do Monty Python. Ou será que sou apenas eu que acho isso?


Vejam as fotos abaixo:




Obs.: qualquer semelhança não é mera coincidência...

Primeiro post

Bom, finalmente começamos a trabalhar no nosso projeto, o blog "Menos Direito". Como já foi dito, a idéia do blog é tratar de tudo, menos Direito. Porque é mais prático, mais jovem, como diria Ruth Lemos. Vamos começar a postar muitas coisas por aqui, e, aliás, penso que, em breve, estaremos muito famosos. Nada que afete, ao menos em princípio, a nossa humildade. Afinal de contas, além de belos e inteligentes, somos muito modestos! Recomendamos veementemente que você nos adicione a seus favoritos e volte sempre por aqui para conferir as novidades.

Um abraço e até a próxima (que deve ocorrer daqui a pouco)!