quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Qual é o seu nome?

Talvez você já tenha visto esta notícia nos últimos dias. Mas vale a pena repetir: "um casal de mexicanos que se conheceu por meio da Internet batizou seu filho com o nome de "Yahoo", apesar dos funcionários do cartório terem lhes advertido sobre os danos psicológicos que poderiam ocasionar à criança".

Se você é uma dessas pessoas que foi brindada pelos pais com um nome exótico (devo adiantar que esse não é o meu caso), já deve imaginar pelo que irá passar na vida esse pequenino mexicano. Essas conversas de nomes bizarros dão sempre pano pra manga. Nem vou entrar nessa discussão, citando nomes estranhos de pessoas que conheço, porque a competição pra ver quem conhece o pior é algo sem fim.

Essa história me lembrou de uma outra notícia que li esses dias: "um projeto de lei na Venezuela quer proibir que pais batizem seus filhos com nomes considerados "extravagantes", difíceis de pronunciar ou que resultem da combinação de dois outros nomes próprios". Sábio legislador... e nem me venha com a conversa de que é direito de cada um escolher o nome do filho e blábláblá. Afinal, o nosso blog foi batizado como "Menos Direito".

3 comentários:

Filipe disse...

Vi uma vez que em Portugal há uma lista de nomes que são aceitos como válidos para registro de crianças no país e outra de nomes que não são válidos.

Os brasileiros que para lá migram, mal acostumados com a zona que é aqui, sofrem por querer batizar seus filhos com nomes fora da listagem válida.

Por exemplo, não é possível registrar "Ayrton", com Y, o que impediu muitos de homenagear o Senna em terras lusas.

Outro caso: dá para pôr o nome de "Carolina" e "Carina", mas é proibido registrar como "Caroline" ou "Carine".

E, provando que o meu nome é grafado na forma correta, é proibido registrar "Felipe", só pode "Filipe".

Unknown disse...

Pois é... Eu tenho um amigo com um nome "curioso"... Rudá... Será que, se aprovado o projeto, esse nome não poderia ser utilizado para batizar as crianças de lá?

Marie Curie disse...

Querido leitor Carlos Alberto,

A reportagem diz que o projeto de lei da Venezuela abre margem para registro de nomes com origem indígena. Aplicando a mesma lógica no Brasil, seu amigo Rudá poderia ser batizado dessa forma, por se tratar de um nome de origem tupi-guarani, que simboliza "deus do amor e da procriação".