segunda-feira, 2 de julho de 2007

COISAS DE NERD


Death Note.
Como usar:
- O humano cujo nome for escrito neste caderno morrerá.
- Este caderno não surtirá efeito a menos que se tenha em mente o rosto daquele cujo nome está sendo escrito, portanto, outra pessoa com o mesmo nome não será afetada.
- Se a causa da morte não for especificada, a pessoa simplesmente morrerá de uma parada cardíaca.”

Estas são as regras básicas do Death Note, ou “Caderno da Morte”, em uma tradução livre. Bem, se você leu até aqui toda essa maluquice saiba que Death Note é o título de um mangá que tem sua primeira edição publicada no Brasil neste mês, e que recomendo a qualquer um que tenha interesse em quadrinhos japoneses ou em uma boa história de suspense policial.
A premissa é seguinte: Existem seres inumanos, os “Deuses da Morte” (Shinigami), que habitam um local muito similar ao nosso conceito de Inferno. Esses seres possuem cadernos onde anotam os nomes das pessoas que devem morrer. Um desses “Shinigamis” deixa seu caderno cair no mundo humano.
O Death Note em questão é encontrado por Light Yagami, um inteligente estudante secundarista japonês que, idealizando um mundo melhor, passa a empregar o caderno contra criminosos.
Com uma base fantasiosa, Death Note tem conquistado uma legião de fãs ao redor do mundo ao levantar questões morais diversas, narrar um thriller policial de primeira e, de brinde, contar com um excelente desenhista - Takeshi Obata.
Enfim, sei que várias pessoas já pararam de ler o texto logo no início, mas para você que persistiu, eu digo: diversão garantida.


Curiosidade 1: Os japoneses têm certa dificuldade com alguns fonemas ocidentais. Assim, o nome do personagem principal, Light Yagami, acaba sendo pronunciado “Raito Yagami” na versão animada (anime) da revista. Isso inclusive gerou alguns protestos por fãs do desenho animado que defenderam o uso do nome “Raito”, e não “Light”, na versão brasileira dos quadrinhos.
Curiosidade 2: Tsugumi Ohba, apontado como autor da série, na verdade é um pseudônimo adotado por um escritor cuja identidade permanece em segredo. Há inclusive “lendas do mundo nerd” afirmando que nem o próprio desenhista sabe quem é o escritor de Death Note.
Curiosidade 3: Fiquei sabendo dessas curiosidades pelo meu cunhado, influente figura da cena mangá/anime de Brasília.
E você, o que faria com um Death Note?
Eu só sei que se eu tivesse um Death Note, a programação da TV no domingo já seria bem diferente...

Death Note 1 está nas bancas e é publicado pela JBC Editora. Para saber mais acesse: http://www.editorajbc.com.br/2007/06/15/death-note-e-lancado-pela-jbc/

Um comentário:

Benignus disse...

Belo post, Antonius!
O melhor do mundo nerd são as teorias e boatos sobre os bastidores das produções. O mistério ajuda a criar uma atmosfera cada vez mais atraente, garantindo a emoção dos que vivem antenados com esse mundo paralelo. Haja boato e especulação!